As revelações da Wikileaks, acerca da banca Suíça, prometem serem mais explosivas para o sistema financeiro, do que as revelações sobre diplomacia foram para os Estados. Na descoberta de podres, ou de pelo menos curiosidades, os entes privados tendem a sofrer mais consequências, na verdade são alvo de maior manipulação publica do que os Estados.
A Wikileaks entra agora noutro patamar, sendo que hoje qualquer Estado ou Empresa tem que ter cuidado na informação que passa aos seus trabalhadores, pois o voyeurismo e a popularidade são desejos comuns e transversais às sociedades actuais.
Rudolf Elmer é exemplo disso, trabalhou num banco e a informação que foi guardando dá-lhe um poder imenso, ao ponto de ser hoje capa de jornais – desejo de muitos mortais. O voyeurismo faz com que ele e a Wikileaks sejam notícia, faz mesmo com que eu esteja neste momento a escrever este post. Mas, que posição seria a nossa caso o nosso gestor de conta bancária torna-se publica a nossa informação?
O salto da Wikileaks do público para o privado é perigoso, pois agora ninguém saberá distinguir a barreira limite entre o aceitável e o condenável.
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