quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Destinos..
Em primeiro lugar, Gotemburgo, um regresso a casa, cidade que conheço bem. Segunda cidade Sueca, fantástica organização, sente-se qualidade de vida, nas ruas, cafés, bares, muito ao estilo do que é a generalidade da Suécia. Não se vêm sinais de pobreza mesmo quando nos afastamos dos pontos mais centrais, tão pouco sinais de grande riqueza. Existe claramente um estilo de vida transversal à maioria das pessoas: sair cedo para o trabalho, regressar a casa não depois das 16h e pelo caminho, especialmente os mais jovens, acabam por fazer uma pausa num dos cafés do centro da cidade para beber um café e partilhar uma conversa; uma actividade que se pode estender por mais de uma hora. De facto, não existem grandes incentivos extrínsecos para que se tenha uma vida profissional muito preenchida, os salários são bastante nivelados, e mesmos os mais baixos garantem uma boa qualidade de vida. Uma cidade bastante jovem e enérgica, onde se situa uma das maiores Universidade da Suécia. As pessoas são em geral atenciosas não negam um pedido de ajuda, mas também ao estilo Sueco extremamente individualistas, vivem consigo próprias, ou com um grupo restrito de amigos onde é difícil penetrar. Aliás tenho notado ao longo dos anos uma menor abertura aos estrangeiros, sem que isto tenha qualquer influência no primeiro contacto ou abordagem. Isto está alinhado também com os sinais de conflito social que o país tem vivido num momento em que 10% da sua população é imigrante, e têm pela primeira vez um partido de índole nacionalista no parlamento.
Nos momentos de diversão, são bastante excêntricos, mas mais uma vez entre as classes mais elitistas, não falar o Sueco pode criar alguns obstáculos a uma maior aproximação.
Rumo a Norte para Oslo, de carro, a fronteira vinca várias diferenças, para além da dificuldade que pode ser utrapassá la per se!!! O control é apertado! Enquanto que em território Sueco existem alguns quilómetros com ausência de Autoestrada, e longos períodos de pouca visibilidade, em território Norueguês luz em todos os 150 km de Austoestrada, longos períodos em túneis e em passagens sobre o mar. Não estivéssemos num dos países mais ricos dos Mundo. No entanto, se na Suécia encontramos um grande número de povoações, passando a fronteira é possível fazer 50km sem qualquer sinal de vida.
Oslo é uma das cidades mais caras do Mundo. Existem sinais de extrema riqueza mas também estranhamente de pobreza. A cidade é lindíssima, imponente e organizada, mas o choque com Gotemburgo é na vida que se vê nas ruas. Existe muito pouca concentração de pessoas, a cidade também não convida as pessoas a viverem-na, são poucos os espaços de lazer, não há um bar em cada esquina como em Gotemburgo. À noite apesar da quinta-feira, também pouco movimento e bastante concentrado.
Rumo a Leste, Varsóvia é uma cidade de grande dimensão, sente-se pela confusão nos transportes, a agitação nas ruas, percebe-se o porquê, Varsóvia e a área circundante têm quase 3,5M de pessoas. É uma cidade a duas velocidades. Por um lado, os centros histórico, extremamente imponente com sinais da riqueza de outros tempos, e empresarial onde estão as empresas multinacionais a povoar alguns arranha-ceús. Por outro, os primeiros sinais de que estamos no Leste, a frieza das ruas e edifícios, o rosto desligado das pessoas, o contraste na riqueza e ainda muitos sinais da Guerra que destruiu grande parte da cidade.
Cracóvia, é diferente. É uma cidade mais pequena que vive muito de uma das mais antigas Universidade da Europa. Estamos claramente menos a Leste, de resto a cidade esteve sobre controlo Austríaco durante várias décadas, inclusive durante o século XX, num período que cobriu a “Belle Époque” Austríaca. Vê-se esse contexto histórico na arquitectura, e no urbanismo num registo bem menos soviético. Não vi sinais da Guerra e os campos de concentração, nomeadamente o de Auschwitz-Birkenau estava ali ao lado; talvez se deva ao esforço dos Nazis em encobrir o Holocausto. É uma cidade lindíssima, jovem, com bastante vida e organizada. A noite é animada pela extensa população estudantil. Um cidade capaz de conciliar uma vertente cultural e lúdica na perfeição.
Definitivamente um conjunto de destinos que recomendo.
Cumprimentos,
Pedro Correia
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Homem do Leme
Estamos em tempos incertos. De profunda depressão causada pela palavra feia: crise! A crise justifica tudo. Ele é baixar salários, ele é subir preços, ele é aumentar impostos, ele é cortar, cortar e cortar.
Não ignoro, estamos mesmo mal. Mas o nosso problema é também a falta enorme que temos de um rumo e de quem segure o leme.
Ontem ouvia os Xutos & Pontapés e pensava: ora aqui está a enorme falta que temos neste país. Um País que se perde em engenhocas, negociatas, golpes baixos. Um País que vive com políticos egoístas, que apenas pensam na sua carreira. Um país que vive com políticos de corredor, incapazes de deixar uma ideia política, mas que manobram, influenciam e mandam verdadeiramente no sistema. Um País que precisa desesperadamente de alguém que nos guie pelo caminho a trilhar. Alguém que assuma o barco, que no meio deste túnel, descubra a luz que brilha lá no fundo. Que ultrapasse as ondas, as marés, que perante as adversidades lute com fé, com a sua vontade a romper. Sem medo de perder, de arriscar. Sem temer.
Precisamos de um verdadeiro homem do leme, que se rodeie de pessoas capazes e competentes. A liderança é uma solução para a saída da crise. Liderar pelo exemplo, liderar a inspirar, mas sobretudo liderar a rasgar os MUITOS interesses instalados, sobretudo dentro dos próprios partidos.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A favor da Remuneração Compensatória
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Uma não-reportagem de investigação: quotas nos partidos pagas pelos próprios partidos
Um breve reparo
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Dia Mundial de Luta contra a Sida

Com base nisto, na minha opinião, é evidente que as medidas essenciais para esta luta devem ser sobretudo medidas de prevenção. Segundo os dados da ONU/Sida, em Portugal existem 42 mil pessoas infectadas com o vírus. Na África Subsariana, segundo a mesma organização, em 2009, existiam 22.5 milhões de pessoas infectadas e destas, o vírus matou 1.3 milhões.
Com dados como estes, percebemos que é um assunto alarmante e que todos os esforços têm de ser reunidos para inverter esta situação. Enquanto estudante de Medicina e Católica é com muito agrado que vejo a Igreja, na pessoa do Papa Bento XVI, a abrir portas para uma mentalidade mais enquadrada com a realidade do mundo actual no entanto, sem nunca esquecer aqueles que são os valores que regem a actuação Cristã.
“Num livro-entrevista que será publicado terça-feira, o Papa Bento XVI mantém que não considera o preservativo "uma solução verdadeira e moral", mas admite a sua utilização em casos concretos: "Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana."”, vide in Público.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Ética em política
A minha secção (Oeiras) apresentou três moções, uma das quais eu fui autor. Esta, apresentada no grupo de trabalho sobre "Desenvolvimento Sustentável", foi aprovada por unanimidade, algo de que me orgulho. Defendi que a JSD deveria ter como uma proposta politica a nível nacional a criação de um Programa Nacional de Educação Ambiental. O meus companheiros concordaram. E fiquei muito satisfeito pela qualidade da discussão que se fez naquele grupo.
Mas, apesar disto, o congresso não me correu bem. Mas a razão pela qual não me correu bem não foi o facto de o candidato que me apoiava ter perdido, longe disso! Afinal, em politica tanto se perde como se ganha, apesar de continuar a acreditar em Carlos Reis. Aproveito para dar os sinceros parabéns a Duarte Marques, que certamente será um bom presidente.
O congresso não me correu bem pois assisti a atitudes por parte de certos companheiros meus que me meteram nojo. E ainda metem. Assisti, no pódio do Congresso, a insultos pessoais do mais baixo nível, da não discussão de ideias mas sim de pessoas. Assisti, por parte de alguns, a uma autêntica peixeirada.
Se antes não percebia o porquê dos jovens se afastarem da política, com intervenções que chamaram alguns de "preguiçoso", "cobarde" e com insultos dissimulados a familiares, agora entendo o seu alheamento. Fiquei desiludido com alguns companheiros meus, que até tiveram sucesso neste congresso.
Não digo nem nomes nem quem apoiavam (pois nada teve a ver com alguma candidatura, teve sim a ver com o nível do orador), pois isso seria descer ao nível deles. Mas quem lê este post e esteve lá sabe de quem falo.
Resta-me apenas, com mágoa profunda, fazer dois apelos:
A todos os militantes da JSD, que nunca tomem a atitude deplorável de insultar alguém só porque esta defende algo diferente que vocês, pois com cada insulto que lançam é mais um jovem que se afasta da política e mais um reforço da teoria de que os políticos não passam de cães a um osso;
Aos "companheiros" que fizeram essas intervenções que pensem duas vezes antes de a fazerem, e se mesmo assim a fizerem que pelo menos façam isto: virem o busto de Sá Carneiro ao contrário, pois certamente ele não gostaria de ver que existem no seu próprio partido, na sua juventude, pessoas que fazem política sem ética e não acham que seja uma vergonha.
Existe uma JSD de respeito. Viva essa JSD!
Sobre a Revisão Estatutária
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Resultados do XXI Congresso Nacional da JSD
Lista A - 385 votos
Lista B - 217 votos
Eleitos:
Lista A - 5 membros
Lista B - 2 membros
Conselho Nacional
Lista A - 380 votos
Lista B - 220 votos
Eleitos:
Lista A - 35 conselheiros.
Lista B - 20 conselheiros.
Mesa:
Lista A - 373 votos
Lista B - 227 votos
Comissão Política Nacional:
Lista A - 380 Votos
Lista B - 220 Votos.
P.S(D) - Os resultados foram anotados presencialmente, pelo que peço desculpa por eventual erro de registo.
P.S(D) 2 - Deixarei para depois análise sobre o Congresso e os seus resultados.
Parabéns a todos os que foram eleitos no XXI Congresso Nacional da JSD, realizado nos dias 26,27 e 28 de Novembro, na fantástica cidade de Coimbra.
domingo, 28 de novembro de 2010
preliminar de um raciocínio
Sobre os cortes de 23% na cultura e a entrevista fantástica ao Luís Miguel Cintra
Acuso também um certo cansaço da pretensão das artes em viver num universo à parte. Eles, os normais, Nós, os artistas. Enfim, explanando agora o raciocínio:
Se por um lado dizemos que há sempre pouco dinheiro para investimentos na área da cultura/arte, também o dizemos permanentemente, motivo pelo qual a noção de "crise" é diferente e demora muito tempo a ser percepcionada pela classe artística que, genericamente, tende a viver "à parte". (se me perguntarem o porquê de ser um meio tão hermético, direi que é por comodismo, ao som de uma gargalhada - nunca pensei chamar comodista a um meio artístico.)
Digamos: os 23% são o clímax desta crise permanente na cultura portuguesa. E a verdade é que o problema não é SÓ (embora seja, também) o pouco dinheiro atribuído às criações artísticas: é a forma como ele é mal distribuído pelos grupos, acabando por favor a museologia artística e não a criação, de facto; é também, e é a este ponto que quero chegar, de não haver consciência social na criação. Perguntar-me-ão se a arte não deve ser livre. Não tenho resposta, naturalmente, daí que me fascine criar. O que é certo é que se se vive de dinheiros estatais porque se recusa o mecenato, parece-me que há a obrigação de deixar cair o ego e perceber que há, de facto, investimentos prioritário, que não pagar um jacuzzi para estar em cena 3 dias no grande auditório do CCB, numa sala recheada de convidados, família, críticos de teatro e amigos actores.
Retrógrada, a minha crítica? Não. Aprecio e sei que é dever do Estado apoiar a criação artística, embora não me pareça que isso se faça apenas dando verbas. Há "n" espaços devolutos: atribui-los a companhias não custaria dinheiro nenhum e estar-se-ia igualmente a favorecer e impulsionar a cultura.
A criatividade é, a meu ver, a grande matéria-prima do nosso século. Esta é, por isso, a hora de sermos criativos.
Se o corte de 23% é demais? É, sem dúvida. Mas prefiro ver "o corte" como uma proposta. Mas prefiro pensar que aquando a reformulação, a distribuição será mais favorável à Arte.
A arte não é essencial à vida de nenhum de nós, mas é inevitável; está a tornar-se num espelho cada vez mais preciso (=verdadeiro, =necessário). Continuar a fazê-la, mesmo com estas condicionantes financeiras, não é, de todo, concordar com elas, por um motivo simples: se, assim, conseguirmos tornar a arte lucrativa, será sinal de que os 23% deverão ser repostos... e somar-lhes uns quantos.
O cerne do trabalho da criatividade será, então: provar que a actividade artística pode ser (tal como na Alemanha) rentável e especialmente útil, ao nível do questionamento social, num momento como este.
Termino com um sincero pedido de desculpas. Pelo caos mental e pelo atraso do comentário.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Um Olhar sobre a Cimeira dos Jovens Atlanticistas 2010
Foi interessante ver que a NATO está aberta ao diálogo e ao debate acerca da sua posição no Mundo uma vez que aquela cimeira não se limitou a palestras acerca da magnífica utilidade da Aliança. Foi além desse cenário. Prova disso é o facto de no terceiro dia ter tido lugar uma vídeo-conferência com estudantes de duas Universidades do Afeganistão, com o Ministro do Ensino Superior daquele país e com um elemento presente na sede da NATO em Bruxelas, na qual um estudante chegou a afirmar que a segurança em terras afegãs era cada vez pior. Aliás, esta vídeo-conferência fomentou bastante o debate, com perguntas de parte a parte. algumas sem resposta contundente mas com a ideia a ficar presente. No entanto, a cimeira não ficou por aqui. A diplomacia com a Rússia foi também abordada. As conferências de prestigiados convidados como Ban Ki Moon, o General Rasmussen e o General Petraeus, e de outros convidados não tão conhecidos mas igualmente perspicazes como o Almirante Stavridis, Jamie Shea contribuíram para a exposição e para o debate.
De realçar também a segurança em torno da cimeira da NATO que se estendeu à cimeira dos Jovens atlanticistas uma vez que as cimeiras realizavam-se em locais muito próximos. Houve, aliás a oportunidade de visitarmos o local onde os chefes de Governo discutiram o Novo Conceito Estratégico, que foi aprovado.
Em suma, um evento interessante e que proporcionou um maior conhecimento da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Prova da diferença
Há quem por aí diga num chavão mais ou menos corrente que os jovens não se interessam por nada, referindo-se este nada ao seu futuro colectivo. Há de facto um conjunto de pessoas que tentam passar essa ideia que está bem longe de ser provada. Nos dias que correm, juntando a facilidade das comunicações à abertura a jovens de novos campos de actuação, tem sido desmentida, dia após dia, esta ideia de há longos anos mais conhecida pela afirmação de que existe uma «geração rasca».
Porque a imprensa regional tem vindo a fazer o seu papel de impulsionar e divulgar as acções de muitos jovens do distrito e o seu mérito nas imensas conquistas que vão fazendo, hoje trago-vos uma ideia que está a percorrer uma rede social – o facebook – e uma página online de petições – peticaopublica.com –, o movimento anti-corrupção, cujo criador é o jovem leiriense Micael Sousa.
O Micael e o movimento que criou tem vindo a desenvolver um longo e interessante debate relativo à corrupção nessa rede social que é, como sabemos, em grande parte frequentada por jovens. Desse debate à construção de uma petição pública, tendente ao combate à corrupção através da consciencialização, informação, formação e educação, foi um passo. Neste momento a petição pública, que será entregue na Assembleia da República, é subscrita por 947 pessoas e uma delas é a eurodeputada socialista Ana Gomes.
Concordo em absoluto com o ponto de vista que é abordado no texto justificativo. A corrupção – das manifestações mais pequenas às grandes – leva a que o grau de desenvolvimento do país se encontre abaixo do potencial que ele realmente tem. Estas práticas, não só injustas, tornam a vida em comunidade menos fraterna e menos democrática.
A mudança neste aspecto, dada a sua transversalidade, passa pela consciência de todos nós, mas também através de medidas concretas como uma aposta na prevenção, na sensibilização e desenvolvimento de campanhas que alertem para este fenómeno e para os seus efeitos na vida do nosso país e do seu povo, começando esse trabalho na própria Casa da democracia – o Parlamento –, mas também, na educação, através de aulas de frequência obrigatória de cidadania e de disciplina obrigatória de ética e deontologia profissional em cursos superiores, a fim de abordar e explanar estas temáticas.
Resta-me deixar-vos o apelo para que indo a http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3298, possam aí subscrever esta petição, sinal de que há quem se interesse por causas colectivas, a fim de tornar o nosso país num país melhor.
A notícia da capa do Diário de Leiria de ontem e que destaco nesta crónica é a aprovação do orçamento municipal em Leiria. Há que rever a lógica prevista na lei que regula a elaboração destes documentos, porque Castro tem razão na afirmação que fez sobre o irrealismo das receitas previstas meramente para cumprir o requisito de cobrir a despesa. Contudo, o facto que me salta mais à vista na notícia é a referência a troca de palavras entre o líder da bancada da vereação do PSD com os eleitos do PS, que o povo de Leiria há um ano atrás conferiu a responsabilidade de governar o concelho. Parece que o PSD ainda não fez a digestão da derrota, mas mais grave, a má digestão provocou a crispação. Tal como no país, Leiria, hoje vê a oposição sem rumo, que troca a postura construtiva pelo confronto. Leiria e Portugal precisam de uma oposição melhor, para bem de todos.
in Diário de Leiria de 25 de Novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Notas Várias
- Aproveito este post, para fazer referência a vários assuntos com relação directa ou indirecta com a JSD. Gostaria de começar por endereçar votos de excelente mandato ao Guilherme e à sua equipa, após as eleições na Secção B. A Secção B, é absolutamente vital para o Distrito de Lisboa, atrever-me-ia a dizer, que é a secção com melhores condições para desenvolver um grande trabalho mas, paralelamente, com uma enorme responsabilidade. A sua área de secção, abrangendo a Cidade Universitária, permite que a secção esteja munida de quadros de excelência, que podem colocar em prática uma agenda de causas que seja representativa dos anseios dos jovens da respectiva área de secção. Eu diria, que o sucesso ou não sucesso de um mandato, passará muito pelo trabalho que se consiga desenvolver a nível do Ensino Superior, não obstante não se esgote aí o objecto político daquela secção. As formações e as tertúlias assumem também grande importância. O Guilherme é sem dúvida, um quadro técnico de grande valia, tem agora a hipótese de dinamizar a secção que tão bem conhece. Desejo-lhe as maiores felicidades, porque, definitivamente a JSD precisa de uma Secção B muito forte!
- A campanha eleitoral para o XXI Congresso Nacional da JSD, entra na recta final, faltando poucos dias para que se saiba quem vai ser o próximo presidente da JSD. Não me vou pronunciar sobre o que está a acontecer no país, até porque me parece evidente. Poderia falar do Distrito que melhor conheço Lisboa, mas com quase todas as secções a já terem declarado o apoio, é possível perceber, com enorme clareza, qual será o candidato vencedor em Lisboa. Também não valerá a pena pronunciar-me sobre o meu apoio, porque também é público. Resta-me, portanto, desejar que quem for eleito desempenhe essas funções, com o sentido de responsabilidade que é exigido a um Presidente da JSD.
- Neste Congresso Nacional vai-se também discutir a Revisão Estatutária da JSD. Já aqui vos falei, em anterior ocasião, da questão relativa à livre militância. Dou-vos mais duas notas: Uma, que se relaciona com as inerências. Fazem sentido as inerências de voto, a nível distrital, dos presidentes de secção, pela necessária articulação dos presidentes de secção com a Comissão Política Distrital. Tenho dúvidas, mas aceito, pelo mesmo argumento, que se aceitem as inerências com direito a voto dos presidentes distritais no Congresso Nacional. O que já não faz sentido é que tenham direito a voto os elementos da CPD ou CPN (respectivamente, no Conselho Distrital Eleitoral e no Congresso Nacional) cessantes no acto eleitoral em causa. Muitas dessas pessoas, já nem sequer podem ser candidatas, já ultrapassaram a idade máxima para se ser militante na JSD. Fará sentido irem tomar decisões sobre o futuro da estrutura a que deixam de pertencer no dia a seguir ao Congresso ou Conselho Distrital Eleitoral só porque durante dois anos foram, por exemplo, vogais de uma equipa? Para além disso, é um factor de instabilidade. Imagine-se, caso que não seria inédito, num Conselho Distrital Eleitoral, determinada lista ter mais 10 votos que a lista adversário. Sucede, que a lista vencedora era apoiada pela Comissão Política Anterior e que por isso teve, por hipótese, 11 votos vindos das inerências. É eleita. Passo seguinte: No próximo Conselho Distrital, a lista perdedora, ou melhor, aparentemente perdedora, apresenta uma moção de censura (aqui já não votam as inerências) e a Distrital cai. Faz algum sentido? Existem mais duas ou três propostas, que vos terei oportunidade de apresentar em momento futuro. Até pode ser depois do Congresso em jeito de comentário à Revisão Estatutária que se poderá operar.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Lisboa e o Fim da Guerra Fria

Muita tinta tem corrido na imprensa portuguesa graças ao aparato que a Cimeira da NATO trouxe a Lisboa. Contudo, caros colegas e caros leitores, devo confessar que muito me entristece a superficialidade e a externalidade com que os nossos media têm abordado os acontecimentos dos passados dias 19 e 20. Parece-me que o interesse pela blindagem dos carros, pelo ginásio no avião do Sr. Obama ou pela inconveniente tolerância de ponto tem prevalecido sobre a importância histórica que esta Cimeira representa.
Lisboa tornou-se o palco de um novo ciclo de relações NATO-Rússia e prova disso é a aprovação do Novo Conceito Estratégico, onde a Rússia deixa de se constituir como o inimigo tradicional da Aliança Atlântica. A envolvência de Moscovo em questões tão importantes como a criação do escudo antimíssil é mais um sinal de reset nas relações entre os antigos rivais da Guerra Fria e vai de encontro aos esforços desenvolvidos pelo Presidente Barack Obama, responsável pela negociação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) com a Rússia.
Mesmo após a queda do Muro de Berlim e posterior desagregação das repúblicas soviéticas, a frieza e desconfiança nunca abandonaram as relações Washington-Moscovo. Em Lisboa, as duas potências parecem ter percebido que a ausência de diálogo e compromisso entre ambos poria em causa a eficácia do combate às ameaças da Nova Ordem Mundial, nomeadamente a luta contra o terrorismo pan-islâmico e a proliferação das armas de destruição maciça. O 11 de Setembro e a insegurança globalizada assinalaram uma oportunidade para a reinvenção da NATO e permitem agora que a organização se adapte aos novos desafios e circunstâncias do século XXI.
A escolha da ocidental praia lusitana como berço do Novo Conceito Estratégico é mais do que deliberada: em 1952, o Conselho do Atlântico Norte reuniu-se pela primeira vez em Lisboa, onde a coligação fundou a sua estrutura militar permanente e adquiriu credibilidade para poder impor a sua vitória pacífica na Guerra Fria, e, com o Tratado de Lisboa, a UE preparou-se para assumir novas responsabilidades na segurança internacional. Daí que o canto mais ocidental europeu assinale o impulso de uma pareceria estratégica EU-NATO cada vez mais próxima e empenhada.
Para contrariar o motto que tem vindo a cobrir os muros e as bocas da cidade de Lisboa, não há maior contradição do que esta junção de palavras “Paz Sim, NATO Não”; é a própria história que nos presenteia com 60 anos de paz e segurança que a NATO garantiu na Europa e que desembocou no processo de integração europeia.
O terrorismo, o cibercrime, as tiranias e a proliferação de armas de destruição maciça persistem como ameaças que estão em cima da mesa para os próximos anos e sentenciam os dilemas existenciais da Aliança Atlântica. Em Lisboa, a NATO revitalizou-se e vincou o seu novo papel na cena internacional e, sem abdicar da Rússia como uma das principais parecerias estratégicas, evidenciou que o mundo, definitivamente, deixou de ser bipolar.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
FMI sem extremismos
Comecemos por fazer um esforço de compreensão das várias posições. Aqueles que exibem uma visão mais catastrófica, consubstanciam-se numa base menos Económica, menos racional e complexa e por isso mais poética e fácil de vender. Os argumentos giram em torno da perda da soberania nacional para as instituições internacionais e o descrédito dos decisores confirmada a incapacidade de resolvermos os nossos problemas por nós. Alguns, apesar de tudo, utilizam uma argumentação mais objectiva, contestam a dureza do choque económico de um conjunto de políticas impostas e decididas longe da economia real sem as devidas preocupações sociais e sem um pensamento estrutural, servindo-se aqui de exemplos históricos.
No outro extremo muitos têm reivindicado um papel de salvação nacional para o FMI. A análise recorre mais vezes a argumentos mais claros. Em primeiro lugar, teremos que renegociar cerca de 20% da nossa dívida no primeiro semestre do próximo ano, e fazê-lo a 6% poderá ser, e agora sim, catastrófico. Uma renegociação 2 p.p. ou 2,5 p.p. abaixo poderá colocar-nos, no que à dívida pública diz respeito, numa situação bem mais favorável mesmo quando comparada com o que temos vindo a pagar nos últimos anos. A isto acrescem o efeito de credibilização sobre os mercados que transportam as políticas implementadas pelo FMI, e tal como em 1982/1983, a possibilidade de gerarem-se em, termos políticos, os incentivos certos para que as politicas pouco eleitoralistas tenham lugar sem um impacto demasiado negativo na reputação do governo; o efeito “inimigo público”.
Finalmente, há quem arrisque elencar benefícios do conhecimento da situação da Economia Portuguesa que decorrem do facto de figuras de topo no FMI como Olivier Blachard e António Borges, estarem de facto muito próximas da nossa realidade.
Ora se é verdade que visão fatalista é essencialmente populista, sendo por isso mais difícil de convencer-nos de forma objectiva, acaba por recorrer a um ponto chave: o FMI pode criar incentivos para o desenvolvimento das reformas estruturais que Olivier Blanchard já identificou, mesmo que seja por imposição, mas não irá garantir a sua implementação por completo, não será o Salvador. As intervenções de 1982/1983 foram um sucesso, Portugal corrigiu uma situação orçamental gravíssima, mas 15 anos depois recomeçaram-se a cometer erros já vistos. Não houve aprendizagem mas indisciplina política.
Está aqui identificada primeira parte da questão, o porquê deste posicionamento no centro.
Precisamos do FMI? Acho que não sendo condição absolutamente necessária para sairmos desta situação, poderá contribuir muito favoravelmente criando as condições para que possamos resolver os nossos problemas a longo prazo. E acrescento, se tomarmos nós a iniciativa de solicitar esse auxílio, do ponto de vista negocial, as condições de estabilização orçamental impostas poderão ser mais suaves.
As necessidades de reformas estruturais estão identificadas por muitos. Mas sem a vontade e compromisso políticos, não irão avançar de forma coerente. Essa obrigação permanecerá do nosso lado.
(Mais à frente retomarei este tema das reformas estruturais)
Cumprimentos.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Apresentações
Apresentação
Meus caros,
Em 1º lugar, venho agradecer o convite que me foi endereçado pelo Pedro Correia e materializado pelo Tiago Mendonça. Espero poder contribuir um pouco com a minha experiência para o interessante debate que preconizo que venha a existir neste blogue.
Para já deixo uma pequena apresentação.
Sou licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa.A minha experiência profissional foi principalmente no sector da banca e foi desenvolvida internacionalmente no Royal Bank of Scotland em Amesterdão.Trabalho actualmente na Vodafone Portugal no Dept. de Estratégia e sou militante da JS Baixo Alentejo, embora não praticante. Sou liberal a nível económico e social, coisa rara nos dias que correm. Que mais posso dizer sobre mim? Bem, já vivi no Médio Oriente e, em tempos, fui dos melhores jogadores de berlinde de que há memória na bonita cidade de Beja.
Um bem-haja a todos.Luís Diogo
domingo, 14 de novembro de 2010
Escrevi este texto num comentário no Blogue "Psicolaranja", em defesa da Livre Militância.
Breve comentário às Eleições da JSD/Lisboa
sábado, 13 de novembro de 2010
Uma nova abordagem ao Ambiente
As políticas ambientais definiram uma espécie muito própria de fazer política. Têm os seus próprios princípios, as suas limitações técnicas e financeiras, a sua questão de interesse público entre muitas outras particularidades. Mas infelizmente as questões ambientais sempre foram e ainda são vistas como programas de radicais, ou de mentes ultra-liberais, cuja principal limitação é a de olhar somente para a Natureza e não para as questões humanas no seu todo. Aliás, ao pensarmos num "Ambientalista", a larga maioria de nós pensa num hippie mal vestido e de barba longa acorrentado a uma árvores com um sinal a dizer "Salvem as baleias!" ou algo assim, e não num Carlos Pimenta ou num Macário Correia.
Sem dúvida, o principal problema das questões ambientais são os seus preconceitos. Ora quem está de fora acha que é algo necessário, em que se deve gastar um pouco de dinheiro para termos florestas bonitas, ora quem está por dentro cerra-se muitas vezes numa cápsula de isolação, em que apenas conta o Ambiente. Para a maioria dos nossos legisladores, conservar a Natureza significa expulsar as pessoas de lá. Para outros, a água é necessariamente um bem público e não um bem comum, levando a uma situação totalmente insustentável. Outros afirmam com toda a certeza que temos uma excelente politica energética, quando nem sabem distinguir electricidade de energia.
Felizmente pouco a pouco existem movimentos que tentam contrariar isto, e tratam o Ambiente exactamente como deve ser tratado: algo do qual nós fazemos parte e que devemos tratar bem para que "sejamos igualmente bem tratados". Uma posição responsável e que saiba que ser "ecológico" compensa!
Quanto é que se poupava ao apostar na eficiência hídrica? Ou reabilitação urbana com medidas energéticas correctivas? Ou em tratamento efectivo de resíduos? Ou em ecologia industrial? Quanto é que se poupava ao reciclar todo o papel da administração pública? Ou em ter edifícios energéticamente eficientes e independentes?
Muitas empresas já começaram a aplicar medidas ambientais tendo em vista a redução de despesa. Basta ler o Diário Económico para conhecer alguns exemplos. Infelizmente os nossos políticos não....
Quando fundei a Ecozoic pensei exactamente neste tipo de mentalidade. Quando entrei para a JSD a mesma coisa, e o mesmo se passou quando aceitei o convite de ser contribuidor para este blogue. Como tal, aquilo que posso humildemente prometer é que os meus posts serão nesta linha de pensamento.
De pensar Ambiente com Humanidade, de ver Energia como um todo, de associar Economia a Ecologia. Sou contra quaisquer tipos de radicalismos ou mentes fechadas. O que quero aqui promover e deixar são novas soluções e propostas. A qualidade destas caberá ao leitor decidir.
Espero não desiludir!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Prémio Melhoria de Processos CM Loures
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Ensaio da tarde...
Da hipocrisia dos simultâneos defensores e coveiros do Estado Social
Declaração sobre as Eleições na JSD/Lisboa
In fine
Pedras...

Pedras no Caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
Uma questão de Humanidade
Aminetu Haidar, activista dos Direitos Humanos, está em Portugal. Esta semana cumprirá uma agenda de visitas a várias instituições desde a Universidade de Coimbra à Assembleia Municipal de Lisboa. Encontrar-se-á também com militantes da luta pela auto-determinação do Sahara Ocidental, actualmente administrado por Marrocos. A passagem da activista acontece quase um ano depois da greve de fome contra o regime marroquino que a impedia de regressar à sua terra natal, vinda de Nova Iorque, onde recebeu o prémio de Direitos Humanos Robert F. Kennedy. Durante uns longos e penosos 32 dias, Aminetu Haidar colocando a sua vida em perigo em nome da auto-determinação do povo saharauí, permaneceu no Aeroporto de Lanzarote, num protesto que não só atraiu a atenção da comunidade internacional para a causa em que acredita como a lançou para uma vida mais díficil dado os danos físicos permanentes que 32 dias de fome lhe causaram.
A sua visita reveste especial importância quando, esta semana, o El Pais e o El Mundo relatam a invasão de um acampamento no Sahara Ocidental, por parte das forças de segurança de Marrocos. Num destes locais onde se contabilizavam aproximadamente 7 mil tendas e 20 mil pessoas, as forças de segurança marroquinas, segundo estes diários espanhóis, deram entrada durante a madrugada, utilizando gás lacrimogéneo e canhões de água, tendo em seguida incendiado centenas de tendas. Há, ainda, relatos que desde o passado Domingo as forças de segurança de Marrocos bloquearam a entrada nesse acampamento junto à capital do Sahara Ocidental, El Aiun, provocando confrontos entre manifestantes e a polícia. Fontes no local referiram a agências noticiosas que mulheres e crianças recusam-se a abandonar o acampamento por temerem pela vida dos seus maridos e pais.
É importante que a comunidade internacional esteja atenta à situação na região. Por um lado, Espanha, pelas razões históricas e de antiga potência colonizadora, e por outro, Portugal, membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ambos países claramente defensores dos Direitos Humanos, devem utilizar sua influência, quer no contexto da União Europeia, quer no contexto das Nações Unidas, a fim de repor a normalidade no Sahara Ocidental.
Portugal não deve fingir que nada se passa aqui tão perto. Nem deve por razões económicas abster-se de exprimir os princípios e os ideais que sempre fizeram parte da sua carta magna e que ao longo dos anos orientaram o país e a sua acção. Termino, elogiando a coragem e a determinação de Aminetu Haidar, quando no Mundo e nos dias em que vivemos poucos exemplos temos de sacrifício e de empenho pelas causas colectivas.
O início
É com enorme satisfação que vejo a materialização deste forúm, idealizado por mim e pelo Tiago já há alguns meses a esta parte e que pretende responder a uma necessidade que identifico de se colocar à discussão problemas do país real, apresentar soluções fortes e na abrangência encontrar uma decisão, um caminho. Vivemos num momento crucial da História de Portugal, um traçado de erros sucessivos desenhado nas últimas décadas colocou-nos numa situação limite: Se na próxima década não concretizarmos as reformas estruturais essenciais e transversais a todas as áreas da sociedade portuguesa, com elevada probabilidade estaremos a divergir da Europa, no crescimento e desenvolvimento económico, durante os próximos séculos.
A qualidade está presente, como refiro habitualmente, os Portugueses não só são capazes de igualar o melhor que lá fora se faz como de superar. A NOVA que vai representando a excelência do ensino da Economia em Portugal pela Europa, tem sucessivamente, no âmbito dos programas de intercâmbio, os seus alunos a superar os melhores resultados nas melhores faculdades. Temos figuras brilhantes que em todas as àreas da sociedade, sem excepção, estão em paridade com o topo da Qualidade Mundial.
Se acompanhamos o "state of the art" individualmente porque não o fazemos em conjunto? É esta a questão que devemos resolver, e só a poderemos alcançar com abrangência, descomprometimento de interesses secundários, e com decisões agora.
Vejo neste espaço a capacidade e creio que se se mantiver o foco necessário poderemos elaborar algumas das resoluções que precisamos.
Posto esta introdução peço as minhas desculpas a todos pelo atraso com que me início no blog, mas as jornadas de trabalho para lá das 22h têm se sucedido, absorvendo, por isso todo o meu tempo, e impedindo-me de acompanhar este arranque na discussão.
Agora sim, segue a minha curta apresentação:
Pedro Correia, 22 anos. Concluiu o Curso de Economia e Mestrado em Gestão com especialização em Estratégia ambos pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, o último com uma classificação final de 17, quer na parte lectiva quer na Tese de Mestrado. Actualmente desempenha as funções de analista de negócio na Direcção de Estratégia da Vodafone Portugal bem como é Director de Parcerias da WACT (ONGD Portuguesa). A nível político assume os cargos de Membro da Comissão Política da JSD Secção de Moscavide, é Conselheiro Distrital da JSD Lisboa e Membro da Assembleia de Freguesia da Portela. Viveu 6 meses em Estocolmo onde teve a oportunidade de estudar no Departamento de Economia da Stockholms Universitet. A forma mais fácil de o encontrar..Numa corrida depois do trabalho entre o Cais da Matinha e o Parque Tejo em Lisboa!
Ps: peço desde já a compreensão para algum erro ortográfico que possa ter passado agora e no futuro, não revi o que escrevi e em próximos momentos é igualmente possível que não o tenha o tempo para o fazer. Com as ideias, essas, garanto atenção total!
cumprimentos
Morreu o "Senhor do Adeus"
