quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Luta contra a Sida



O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é provavelmente um dos vírus mais conhecidos no mundo. Este, ao atingir o sistema sanguíneo do organismo humano, multiplica-se de imediato, destruindo as células defensoras do nosso organismo ficando a pessoa infectada (seropositiva) e sendo, portanto, um doente com SIDA. O maior problema desta doença são as chamadas doenças oportunistas que, com o sistema imunológico debilitado, podem ser mortais para estes doentes.
Hoje, 1 de Dezembro, é o Dia Mundial de Luta contra a Sida.
É importante perceber que a transmissão do vírus dá-se não só por relações sexuais mas também pelo contacto com sangue infectado e de mãe para filho (tanto na amamentação como na gravidez ou no parto).

Com base nisto, na minha opinião, é evidente que as medidas essenciais para esta luta devem ser sobretudo medidas de prevenção. Segundo os dados da ONU/Sida, em Portugal existem 42 mil pessoas infectadas com o vírus. Na África Subsariana, segundo a mesma organização, em 2009, existiam 22.5 milhões de pessoas infectadas e destas, o vírus matou 1.3 milhões.

Com dados como estes, percebemos que é um assunto alarmante e que todos os esforços têm de ser reunidos para inverter esta situação. Enquanto estudante de Medicina e Católica é com muito agrado que vejo a Igreja, na pessoa do Papa Bento XVI, a abrir portas para uma mentalidade mais enquadrada com a realidade do mundo actual no entanto, sem nunca esquecer aqueles que são os valores que regem a actuação Cristã.

“Num livro-entrevista que será publicado terça-feira, o Papa Bento XVI mantém que não considera o preservativo "uma solução verdadeira e moral", mas admite a sua utilização em casos concretos: "Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana."”, vide in Público.

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